segunda-feira, 9 de março de 2015

Entrevista com J-Dog para a Philly.Com



A última vez que o Hollywood Undead lançou um álbum, a mais de dois anos, ele estreou na segunda posição da Billboard 200, a maior posição até hoje. No meio de Chris Tomlin (na primeira posição – um músico gospel) e a soundtrack do filme Os Miseráveis (na terceira posição) foram o topo da lista (seguidos pelo álbum 'Red' da Taylor Swift na quarta posição), foi a combinação para o grupo de rap/hardcore crescesse.

Agora, perto de lançarem seu quarto álbum, ‘Day Of The Dead’, que vai sair no dia 31 de Março, a banda está procurando se reinventar ao mesmo tempo que permanecem fiéis ao que são. Liberando o álbum aos poucos, desde Outubro com o lançamento da música ‘Day Of The Dead’, que é uma espécie de montanha-russa dinâmica oscilando entre um hino e algo anárquico, o resultado dessa mistura parece ter deixados os fãs viciados nas músicas rapidamente. 

Com a turnê de lançamento do álbum – que irá começar nos Estados Unidos no Underground Arts na segunda, dia 9 de Março, a banda irá tocar algumas novas músicas ao vivo. Cada ingresso vem com uma cópia digital do álbum que será liberada para áudio no fim do mês.

A gente conversou com o vocalista e faz tudo Jorel “J-Dog” Decker para saber sua opinião do sucesso do último álbum e de sair em turnê novamente.


Philly.com: Eu li que muito desse álbum tem um significado de “hora de seguir em frente” pra vocês. Vocês acham que estão entrando em um novo capítulo de sua carreira? O que este novo capítulo implica?
J-Dog: Todo álbum para todas as bandas é um novo capítulo de sua carreira. É algo complicado, porque você tem de se reinventar todo tempo. É uma aposta toda vez, bem como se você tomou as decisões certas com a sua música. Este novo capítulo vai ser bom porque todos nós nos sentimos bem em relação ao álbum. 

PC: Conte sobre o que se passou no processo de composição e gravação do álbum. 
JD: Muita frustração, tipo de como foi o nosso primeiro álbum. Nós desperdiçamos muito tempo nos bastidores com gravadoras e empresários e o nosso último álbum meio que foi varrido para debaixo do tapete porque nossa gravadora estava falindo. Esse álbum realmente veio do coração.

PC: Algumas reviews que já saíram estão dizendo que este é o melhor álbum que vocês já fizeram. Como isto soa?
JD: Soa ótimo, você nunca sabe como as pessoas vão reagir. Como um artista você pode pensar “Este é meu melhor álbum até agora” e depois o consenso geral é de que as pessoas não gostaram. O mundo e a indústria da música gostam de mudar constantemente, então é difícil se manter original e novo, mas eu acho que conseguimos fazer isso dessa vez.

PC: Vocês são notoriamente conhecidos por misturar estilos. Neste momento na história da música, os estilos ainda importam?
JD: Eu não diria que estamos na dianteira de misturar os gêneros, mas estamos fazendo isso antes do que muitas pessoas por aí. As linhas da música estão misturadas agora, você tem um DJ sendo headliner de um festival de rock, rappers brancos vendendo muito mais álbuns do que todo mundo, e rádios de hip-hop tocando pop. Eu não acho que os artistas de hoje precisam se prender em um estilo ou gênero. Fica parecendo que em quanto mais lugares que você atinge, mais potencial você tem para se tornar um sucesso.

PC: Teve alguma pressão auto-imposta quando se trata de um lançamento segunda posição da Billboard?
JD: Teve sim. Se você não chega no número um, as pessoas então vão pensar imediatamente que esse álbum não é tão bom. Eles vão pensar isso sem ao menos escutá-lo também. Mas você não pode controlar isto. Se dois grandes artistas lançarem álbum na mesma semana que você, você vai parar na terceira posição mesmo se talvez você venda mais do que seu último álbum.

PC: Vocês têm sido muito estratégicos com o lançamento do álbum, desde lançar uma música por semana ou dando a cópia digital para quem já comprou os ingressos. Qual foi o pensamento por trás disso?
JD: Eu estou aqui só pela cerveja. Isso ocorre quando você tem uma boa gravadora e um bom empresário, eles tomam conta dessas coisas. É de grande ajuda ter um time bom por trás de você.

PC: Qual foi a ideia por trás de sair em turnê antes do lançamento do álbum ao invés de depois do lançamento?
JD: Turnês são marcadas muito rápido. Você irá perder uma tonelada de shows, festivais e locais que foram reservados. Um grande erro que cometemos no passado é esperar pra ver como o álbum é recebido e depois cair na estrada. Não é uma boa estratégia. E novamente, não foi nossa ideia, mas nós fomos conduzidos para o caminho errado.

PC: A turnê começa na Filadélfia. Essa vai ser a primeira vez que vocês vão tocar ao vivo algumas dessas músicas nos EUA?
JD: Pode acreditar! Vamos adicionar algumas músicas e vai ser a primeira vez que vamos tocá-las.

PC: O que você está mais ansioso para fazer durante esses dias?
JD: Sai em turnê pelo bom e velho Estados Unidos da América de novo. A gente não faz uma verdadeira turnê nos EUA em anos. É sempre aconchegante e divertido para gente. O clima vai ser perfeito também.

Fonte: Philly.com

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