Rapaaaaz, vamos direto ao ponto. Que ano musicalmente péssimo. To chocado aqui com a inexistência de um álbum que realmente tenha me agradado. Provavelmente o primeiro lugar desse ano não ficaria entre os 5 do ano passado, mas vamo que vamo, que meu contrato só se encerra em 2022 e o Melhores do Ano é uma das principais clausulas que eu assinei (e vou parar de reclamar. Ou tentar pelo menos)
5 - Rixton - Let the Road
Rixton é uma banda semi-nova (na verdade, acho que esse é o primeiro cd deles), mas já nasceram com o cu virado pra gravadora, que colocou eles em todos os programas de sucesso nos EUA (Voice, SYTYCD, Idol, afins e afins). Felizmente, eles merecem o sucesso, pois o som é uma delicia.
Destaque maior para Me and My Broken Heart, ótima pra dançar no Xbox (e segurar o Guto nos braços, enquanto ele dá um leap of faith de costas na minha direção), e Hotel Ceiling, escrita pelo fofo Ed Sheeran.
Four Year Strong -
Eu sabia que havia algo de errado quando vi essa capa de péssimo gosto. Meio injusto colocar esse álbum aqui, quando as únicas coisas que eu gosto nele são as músicas que tinham no EP do ano passado, mas vamo que vamo. Wipe Yourself e aquela do Stop putting words in my mouth são lindicas tb.
3 - Passenger - Whispers 2
Não é tão fofo como o Whispers 1, mas jesus, a voz desse homem :)
Sou completamente apaixonado pelo Michael, e às vezes me vejo pensando em tatuar a frase do seu último álbum ( All I need is a whisper in a world that only shouts). Agora que vi Ed e Damien ao vivo, é minha próxima meta ver esse barbudinho ao vivo.
2 - The Wonder Years - No Closer to Heaven
Nos últimos 2 anos, as duas primeiras posições foram de albuns do Soupy. Esse ano deixo ele de castigo em segundo, pelo álbum, apesar de ótimo, não chegar perto do favoritismo que todas as outras obras dele alcançaram nos meus tops mentais. Tem umas 5 músicas geniais, lindas, mas o resto do álbum é meio "meh" pra mim. Quem sabe num futuro eu aprecie mais. Ah, e Stained Ceiling Glass é uma obra prima. (E mais uma capa feia)
1 - Jamie Lawson -
Album de estreia de um belo artista. Veja bem, não é nenhuma obra prima nem nada, mas dá pra ouvir sussegado esse folkzinho irlandes por dias e dias. Destaque para a genial música que posto abaixo, cuja letra é de uma fofura só.
Momento Musical do Ano
A ponte de Stained Glass Ceiling, obvio. Mas, pessoalmente, pra mimzinho mesmo, o melhor momento foi ter conhecido este cantor incrivel que é o David Ford. Que cantor, amigos. Que cantor *-*
Clipe do Ano YOU USE TO CALL ME ON MY CELLPHONE
*Sai dançando do Especial Melhores do Ano e esquece a luz acesa*
Bodia pessoas lindas do meu coração, esse ano foi muito polêmico: teve pedido de Impeachment, ataque terrorista, memes de Pulp Fiction depois de 2908234989340 anos de lançamento do filme e principalmente, foi aquele ano que você já tava pedindo para acabar porque as coisas estavam difíceis (sempre teve, na verdade). Sem mais enrolação, trago aqui minha lista dos melhores CDs do ano, quaisquer reclamações podem procurar o Procon mais perto da sua casa, mas deixa o Spotify aberto aí para vocês irem escutando.
5 - The Neighbourhood - Wiped Out!
Sabe quando uma das suas bandas favoritas some e você fica sem saber o que fazer? Pois desde o lançamento do I Love You esses caras estavam sumidos (lançaram uma mixtape com uma proposta totalmente diferente), mas somente esse ano voltaram com suas origens. Wiped Out! Foi lançado no finalzinho de Outubro e com ele os singles R.I.P 2 My Youth e The Beach, que trazem toda nostalgia da último álbum, que ainda conta com Prey e Daddy Issues.
4 - Bring Me The Horizon - That's The Spirit
Só esse ano fui ouvir BMTH, bem quando a banda passou por uma mudança drástica em sua sonoridade e com certeza que foi por isso que eu gostei tanto desse álbum. Eu não tenho muito que falar, o CD possui músicas distintas desde a agressiva "Throne" até a música pra ouvir na balada "Oh No", para quem estiver procurando algo mais alternativo para ouvir recomendo muito o That's The Spirit.
3 - Dance Gavin Dance - Instant Gratification
Junto com BMTH, o Dance Gavin Dance foi uma das bandas que descobri esse ano (thanks Kiq) e que gostei de cara do álbum. Não tenho muito o que comentar, o álbum é muito bom e de uma qualidade que diria impecável, músicas como "Eagle vs. Crown" faz você querer sair da cadeira e ir para um mosh, enquanto "Awkward" faz você repensar sua vida por completo. E ainda tem clipe de animação baseado na capa do álbum <3
2 - Twenty One Pilots - Blurryface
Se tem uma banda que eu acho que todo mundo deveria gostar é Twenty One Pilots. Não é rock, nem hip hop e agrada a qualquer gosto, Blurryface é um álbum impecável e não tem como você ficar parado enquanto o escuta (talvez em "Goner", mas por motivos óbvios). Procurei alguns vídeos de shows da banda e é incrível a performance deles, então quem tiver a oportunidade de ir no dia deles no Lollapalooza do ano que vem, saibam que vocês terão um grande espetáculo. "Stressed Out", "Lane Boy" e "Fairly Local" são para mim os grandes destaques do CD. Enfim escutem, e escutem mais uma vez e depois até enjoar.
1 - Enter Shikari - The Mindsweep
Em primeiro lugar, o álbum que mais ouvi no ano. The Mindsweep é um CD contagiante, em que, desde a primeira vez que você o ouve, você já fica extasiado de tão bom que o trem é. O álbum é bem agressivo, mas tem seus momentos de calmaria, como em "Dear Future Historians,,,", foi o primeiro que ouvi da banda e mostra a maturidade na sonoridade em comparação com os outros álbuns, meus destaques vão para "The Last Garrison", "Never Let Go Of The Microscope" e "Myopia".
É isso tudo pessoal... mentira, tem mais!
Menções honrosas desse vão para o grande retorno do Disturbed com "Immortalized" e o retorno do Breaking Benjamin com "Dark Before Dawn",que fizeram grandes álbuns e merecem ser destacados aqui. Por outro lado, as decepções musicais de 2015 ficaram por conta de duas bandas que eu considero uma das minhas favoritas: Papa Roach com "F.E.A.R." e P.O.D. com "The Awakening" que foram álbuns que eu consegui gostar de uma mísera música!
Momento Musical: Rihanna - Bitch Better Have My Money
Mais aguardado que tudo nessa vida, a Rihanna tá guardando o Anti (carinhosamente chamado de R8) ás 7 chaves, deixando muita gente ansiosa. Para mostrar que ela não tá brincando em serviço, ela lançou BBHMM como um dos singles e com ele esse clipe de proporções épicas!
Música Favorita: The Weeknd - Can't Feel My Face
Com certeza a música mais chiclete do ano é essa do The Weeknd, esse moço do cabelo mais estranho e de mal gosto que já vi , fez essa música dançante e que não sai da sua cabeça: primeiro você começa cantarolando e quando você percebe já tá mexendo os pés.
Clipe Favorito: Fort Minor - Welcome
Esse é o Mike com toda sua simpatia. Esse ano fez 10 anos do lançamento do The Rising Tied, e com a banda em inatividade, ele lançou essa música. O clipe de Welcome te dá uma experiência muito legal: de você ver as filmagens em 360º. Então a primeira vez que eu vi, fiquei que nem uma retardada rodando pela casa tentando ver o clipe de todas as formas possíveis e é muito legal.
Com isso, quero deixar um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo para todos vocês que acompanham o UndeadBR :)
Ano de 2015 foi o ano das já consagradas bandas. Um ano que muita banda que já ta na estrada faz um tempo lançou coisas incríveis.
Então vamos a lista dos 5 melhores álbuns de 2015:
5- Powerwolf - Blessed and Possesed
Uma banda de power metal com elementos do heavy, Powerwolf é um grupo que trata bastante de religião e que esse ano voltou com um grande album do gênero. Os caras fazem uma grande missa saudando o power e toda sua glória! O órgão, o vocal e os couros que surgem nos refrões são daqueles que te da vontade de sair bangueando . Um excelente trabalho que merece estar no Top 5.
4 - Slayer - Repentless
Indo do power ao thrash, o Slayer lançou esse ano um dos álbuns que talvez tenham dado mais trabalho. Com a morte de Jeff Hanneman e a saída de Dave Lombardo, a banda teve que correr pra achar novos e bons substitutos. E quem mais que Gary Holt e Paul Bostaph? Gary Holt, que é do Exodus, veio a substituir Jeff nas guitarras e Bostaph, Ex-Exodus e que ja trabalhou com o Slayer, fecharam o time. O primeiro single foi Implode, que mostra agressividade e um som bem natural da banda. Com a chegada do álbum, muitas duvidas foram tiradas a respeito da qualidade e se a banda não ia puxar muito para o Exodus, aliás dois membros dela entraram, e os caras mostraram que mesmo depois de 30 anos de estrada e com um grande desfalque conseguem se reerguer e trazer um ótimo trabalho para os fãs do Thrash. Destaque para: Repentless, Cast the First Stone e Implode.
3 - Bullet For My Valentine - Venom
Depois do album Temper Temper não ter agradado muito os fãs da banda, o Bullet veio com tudo e lançou Venom. O album trouxe as raízes da banda dos álbuns Scream Aim Fire e do Fever. O peso voltou, mais pedal duplo utilizado, gritos e musicas que ficam na sua cabeça por dias e dias. O álbum ja começa no mais alto grau de porradaria com No Way Out e segue assim até a ultima musica. Destaque pra: No Way Out, Army Of Noise, Broken, Skin e You Want a Battle? Here is a War!
2: Disturbed - Immortalized
O que dizer desse lançamento? Quase (ou mais de) 4 anos em hiato e num dia anunciam a volta, lançam musica nova e anunciam álbum novo! Meu Deus! O single escolhido foi Vengeful One, que tem a mesma pegada costumeira da banda, com uma bateria pesada e melodias já conhecidas estruturalmente. Trouxe músicas incríveis e um tanto quanto experimentais, como Fire It Up e o fodidíssimo cover de Sound of Silence. O trabalho é excelente do começo ao fim, é dificil até aceitar que as bonus são bonus! Vale do começo ao fim! Em especial, um destaque para: Save Our Last Goodbye, Who Taught You How to Hate e The Brave and The Bold.
1 Ghost - Meliora
Bom, o vencedor não podia ser outro. Talvez o álbum esteja em primeiro por que sou uma putinha da banda? Talvez. Mas como aqui estamos falando de gosto, não tenho como negar que esse foi o melhor do ano pra mim. Em seu terceiro álbum a banda continua mantendo seu ritmo e sempre ficando no topo. Vemos diferenças claras do segundo para o terceiro álbum. Elementos pop e experimentais foram bem reduzidos a fim de manter o som classico setentista, agora com mais peso e ja entrando pra algo mais oitentista. Tivemos a troca do Papa novamente, e junto as caracterizações do Ghouls, que saíram do capuz e dão as caras com seus cabelinhos penteados para atras e seus chifres. Vemos tambem bastante faixas que só servem para introdução a uma outra faixa, o que não fez muito sentido. De 10, cai pra 7 o numero de musicas que se dá para aproveitar, mas que compensam muito bem. Um trabalho excepcional, que vale a pena ouvir. Ainda mais se voce curte uns rock de Satan! Destaque para: From the Pinnacle To The Pit, Cirice, He Is(puta balada), Absolution e Deus in Absentia.
Momento Musical : Kiko Loureiro entra para o Megadeth.
Pra quem gosta de metal, essa notícia foi simplesmente enlouquecedora! Presenciamos a entrada de um guitarrista brasileiro em uma das bandas pioneiras do Thrash e mais influentes até os dias de hoje! Tudo começou quando dois membros, Chris Broderick e Shawn Drover, guitarrista e baterista respectivamente, anunciaram a saída da banda, o que ja é costumeiro essas saídas de integrantes vindo do Megadeth. E quando saiu a notícia de que Kiko Loureiro entraria para o time oficial da banda, todos os fãs não só da banda, mas do metal ficaram orgulhosos. Por anos o mundo só ouviu de Sepultura e Angra, e foi por apenas alguns anos, e hoje ver que o cenário brasileiro gera influências e é reconhecido cada vez mais, é algo muito gratificante. Parabéns, Kiko!
Musica do ano: Zenith - Ghost
É algo muito particular. Ghost é sem sombra de duvidas uma das minhas bandas favoritas e que só vem me agradando. E sempre achei o album de estreia Opus Eponymous o melhor. Aquele ar setentista, de rock obscuro com fortes influencias de Blue Oyster Cult fizeram com que esse album tornasse algo que faria parte da minha vida a partir de então. E estava sentindo falta desse lado mais ocultista, mais sombrio da banda. Não que as outras músicas não tenham seu peso, mas aquela coisa de Opus Eponymous não conseguia ver. Então que surge Zenith, como musica bônus do Meliora. O piano na introdução é de arrepiar, seu refrão leva a uma outra realidade, um mundo totalmente diferente. Musica simplesmente perfeita! E essa capa inspirada em O Bebê de Rosemary faz tudo ficar mais nostalgico.
Clipe do ano: Sound of Silence - Disturbed
Essa música me surpreendeu. Quando vi que fariam um cover dela, achei que ja teria os gritinhos a la Down with the Sickness(Salve, Zé!), mas não, a surpresa foi linda! A musica teve todo um cuidado que a torna algo totalmente diferente do que o Disturbed ja fez. O feeling que o David põe nos vocais arrepia, e torna um dos vocais mais lindos e incriveis que ele ja fez. E toda a banda esta de parabéns por todo trabalho de melodia e instrumental. Ficou simplesmente excepcional. E sobre o clipe, tudo encaixa. O rosto de David cantando, mostrando suas expressões, os músicos em frente a pessoas que parecem ter "perdido a música", e naquele barco cheio de instrumentos e instrumentistas, ficou muito lindo. Clipe do ano!
Bom galera, esse foi meu 2015! Ano dos que ja estão na estrada e que fizeram trabalhos incríveis. Passo a bola pra Miss Bodia: Baah.
Saaaaaaaaaaalve! Vamos continuar a tradição anual do blog, e quem posta hoje sou eu, Romulo! Assim como o Guto anunciou, vai ter br00tal sim! Mas não vai ter ódio! Minha lista é chorada, triste, melódica, mas com muito amor ♥. Acho que esse ano eu fui um pouco mais seletivo no que ouvir, tentei dar mais valor ao feeling como um todo, e sem tentar me prender em um estilo mas já me prendendo, acredito que o Melodic Hardcore e o Pop Punk foram os que mais influenciaram meu ano e minha vida no geral. Sem mais delongas, vamos lá:
Quando eu ouvi este álbum pela primeira vez, minha primeira reação foi de desdenho, pois todas as músicas me soavam iguais, porém com o tempo e com o passar do ano eu fui ouvindo ele cada vez mais e cada vez mais gostando e entendendo o que esse álbum passa.
A banda deixou aquele pop punk tradicional de lado e colocou seu lado mais triste e emo vir a tona, coisa que já havia sido usado, mesmo que sutilmente, nos seus últimos trabalhos.
Ele acabou servindo de trilha para algumas partes específicas do meu ano, e sempre que eu acabo ouvindo algum disco que marca determinada fase da vida, ele se torna especial, e este é motivo deste álbum estar na lista. E QUE VENHA O SHOW DELES EM JANEIRO!
Eis um puta álbum. Pra entender um pouco, desde seu primeiro álbum a banda conta a história de uma família disfuncional trabalhadora da pós Segunda Guerra que envolve vícios, decepções e morte. Paralelamente neste trabalho temos a narrativa de um Padre com dificuldades de colocar sua fé em algo maior sem ter absolutamente nada de respostas sobre isto. Talvez este seja o trabalho mais carregado em peso e sentimentos da banda, e do lado pessoal, uma identificação do meu eu atualmente na questão da fé. Talvez com este álbum (e a discografia) você repense sobre várias concepções da existência humana, e foi nesse ponto que o álbum me cativou.
Este álbum já faz parte do lado br00tal. Esse ano a banda teve a difícil tarefa de lançar o sucessor de seu melhor disco, The Difference Between Hell And Home, porém a banda essa vez inovou mantendo as raízes do melodic hardcore e incorporando influencias do metalcore, deixando seu som um pouco mais singular. Talvez não seja o melhor, mas com certeza foi o mais explorado.
Counterparts é uma das maiores bandas do gênero e trouxe mais uma vez uma delícia de trabalho tanto musicalmente quanto liricamente, e algo que não só ele mas também todos da lista possuem, é a sua consistência, você não precisa ficar mudando de faixa, pois elas são contínuas e se fecham como um todo, coisa que muita banda boa peca.
Aaaaaaah esses lindos! Pelo segundo ano seguido presente na lista e pelo segundo ano seguido em segundo lugar na minha lista, essa banda mais uma vez me surpreende. Em um ano cheio de self-titled, este álbum é singular, pois após a obra prima que o denso How We Both Wondrously Perish foi, eu realmente achei que seria difícil a banda lançar algo esse ano. E a banda lançou, e lançou um álbum ainda melhor, onde ela se encontra com uma identidade onde o Emo, o Post-Hardcore, o Melodic e o Spoken Word se tornam um só, coisa não muito fácil de se aplicar. Nem preciso comentar sobre o contúdo lírico deste álbum, a melhor coisa a se fazer mesmo é ouvir esta maravilha.
Eu não tenho o logo desta banda tatuado no meu braço à toa, juro que desde o lançamento da sua primeira single, pelo menos 1 vez por dia ouvi alguma música deste álbum, que significou demais pra mim esse ano, e isso não é de agora. Desde que conheci esta banda (logo após o lançamento do segundo álbum deles, Let Go), as músicas dela sempre me tocaram de uma forma diferente, pois me identifico muito com a mensagem que a banda leva em suas canções, e em como a banda mudou (por muito tempo ela ficou conhecida como uma banda cristã, e mesmo não se denominando assim hoje, e não possuindo a mesma ideologia de antes, ela ainda prega uma palavra única) e ainda sim manteve-se sempre forte. O último trabalho lançado deles, os EPs Revolt/Resist me ajudaram demais nos momentos mais difíceis dos últimos anos, e o Free só me deu mais certeza que esta banda sempre será diferente para mim. A cereja do bolo foi o show deles dia 11/10, o melhor show da vida, com a melhor banda, tocando o melhor álbum do ano. O álbum em si é mais pesado que os anteriores (talvez devido ao baterista novo que é um monstro) e com uma energia nunca antes vista, acompanhado de um vocal na sua melhor forma e composições que demonstraram o amadurecimento da banda, que a assim como Free Mind/Open Spirit (do EP Revolt) mantém os pensamentos de seguir em frente, progredir, ser livre no sentido mais literal. É muito sentimento para uma banda só.
Momento Musical: As voltas do Alexisonfire e Underoath!
Acho que para os emos como eu estas devem ter sido as melhores notícias do ano! Talvez as mais lendárias bandas de Post-Hardcore da história e sem dúvidas entre as minhas favoritas, este ano anunciaram reuniões com suas formações mais clássicas para alguns shows, e quem sabe até para novos álbuns (a esperança é a última que morre). O Alexisonfire já voltou este ano para os palcos, e o Underoath volta ano que vem. Espero de coração que este reunião não seja igual ao do Confide e acabe logo em seguida, pois estas bandas ainda tem muita história pela frente.
Melhor Música: Four Year Strong - Stolen Credit Card
Nem preciso dizer muito sobre esta música, o Guto já disse tudo no post dele! Então fiquem mais uma vez com essa música que marcou demais este ano.
Melhor Clipe: Comeback Kid - Didn't Even Mind
Ainda hoje (ou amanhã?) tem a lista adulta, hétero e séria do nosso amigo Zé, então até logo!
2015 já está indo embora, mas a Undead Br não pode deixar acabar assim, pode? Claro que não! Temos uma tradição à manter!
Mais uma vez, cada membro do blog fez a sua lista com os melhores do ano na música, que consiste em: Top com os 5 melhores álbuns do ano, o momento musical favorito, música favorita e o melhor clipe do ano.
Existe apenas uma regra para as escolhas: Nenhuma dessas categorias pode conter trabalhos do Hollywood Undead ou do Deuce!
Vamos lá, começando comigo, Guto!
Diferente de 2014, esse ano procurei ouvir o maior número de álbuns possíveis, conhecer bandas novas, dar chance para outras e tentar fazer essa lista ter consistência.
Única dificuldade? Não fazer uma lista tão presa no "mesmo de sempre", pois algumas das minhas bandas favoritas lançaram cd's esse ano, infelizmente, algumas erraram a mão feeeeio.
Então sem dar indiretinha no Zé, mesmo sabendo que ele vai fazer a mesma piada de lista adulta ou hétero como todo ano, vamos ao que importa!
05. Neck Deep - Life's Not Out to Get You
Neck Deep foi uma banda de Pop Punk que entrou no meu radar ano passado, mas não conseguiu me prender com seu primeiro álbum, salvo uma ou outra música. Porém, com Life's Not Out to Get You, a banda conseguiu minha atenção devidamente.
Apesar de ser só mais uma banda de Pop Punk genérica (como eles mesmo se denominam), com o novo álbum, Neck Deep passou uma energia gigantesca (parte graças a produção do vocalista do A Day To Remember, Jeremy Mckinnon), e entregou algumas das músicas que mais ouvi nesse ano.
4. Alien Ant Farm - Always and Forever
A única das minhas bandas favoritas da adolescência que acertou a mão esse ano! (Breaking Benjamin quaaaaase conseguiu também). Depois de voltar com a formação original há algum tempo, Alien Ant Farm começou a gravar um álbum de volta, e sem dúvidas, um dos melhores da banda!
Always and Forever vai desde o peso do Nu Metal, até em músicas mais Rock N Roll, sem perder a carisma da banda. Músicas como Homage e Little Things ficaram na sua cabeça por meses!
3. The Wonder Years - No Closer to Heaven
Está doendo muito no meu coração não colocar esse álbum em primeiro lugar.
The Wonder Years entregou mais uma vez uma obra prima. Com letras fantásticas, instrumental impecável e um verdadeiro exemplo de uma banda que evolui com cada trabalho, mostrando aspectos de cada álbum até esse.
"Mas depois de todas essas qualidades, porque o álbum não ficou em primeiro, Guto?"
Depois de pensar um pouco, eu concluí que esse é um top dos meus álbuns favoritos e não dos melhores. E mesmo sabendo que esse foi o melhor álbum que ouvi esse ano, ele não foi bem o meu favorito. Não ouvi ele tanto como os próximos, ou fiquei com as músicas por tanto tempo na cabeça. No Closer to Heaven é excelente, mas não foi o álbum que mais me atingiu esse ano.
Agora queria chamar a atenção de vocês por um momento para a próxima música, que na minha opinião, é uma das melhores músicas já feitas e um dos protestos mais sinceros que já ouvi:
2. Four Year Strong - Four Year Strong
Aaaah esses barbudinhos, não falei que eles estariam aqui esse ano de novo?!
Se existe uma banda que aprendeu com seus erros, foi o FYS. Depois de arriscar até demais com um álbum que não tinha absolutamente NADA de parecido com seus outros trabalhos, a banda resolveu dar uma voltada nas origens e lançar um álbum com muitos break downs e gang vocals, do jeitinho que a gente gosta!
Self Titled é um álbum feito para os fãs. Tem tudo o que você espera (tirando os synths, mas né, Josh já se foi há tempos), e um pouco mais, sendo sem dúvidas um dos melhores álbuns da banda e meu segundo favorito.
Agora, se tem algo que a banda sem dúvidas levou esse ano, é o prêmio de melhor capa de álbum. Isso é uma obra prima. E só isso... Não levaram mais nada....
1. Zebrahead - Walk The Plank
E meu álbum favorito do ano sem sombra de dúvidas, foi essa delicia!
Zebrahead esse ano resolveu lançar tudo o que tinha direito: Um cd/dvd ao vivo, um Greatest Hits, um álbum com regravações de músicas com a formação antiga, um Split com a banda japonesa Man With a Mission, e para finalizar, um álbum de inéditas.
Walk The Plank viaja por todas as fases do Zebrahead, desde o pop punk ao metal, porém, brilha na influência do Ska, matando a saudade das melhores músicas do Broadcast to the World e Phoenix.
A banda não mede esforços em arriscar em diversos estilos, e entregar um trabalho nostálgico e que ao mesmo tempo traz uma sensação nova para quem já acompanha a banda.
(Acredito que um fator que poderia interessar o pessoal fã de HU, é que o rapper do Zebrahead, ALi, entrega algumas das melhores rimas da história da banda, vale a pena conferir!)
Momento musical: A volta do Sum 41
O Sum 41 fez seu show de volta no APMAS, e não satisfeitos em finalmente voltar para a alegria dos fãs, deram uma aula de como se faz um retorno realmente triunfal:
1. Fizeram um Medley com alguns dos seus maiores clássicos.
2. Sem nenhum aviso, Dave Brownsound (um dos membros originais da banda), sobe no palco e é anunciado oficialmente de volta!
3. Terminam o show que já estava ótimo com a participação do Rapper DMC.
Agora é só esperar o novo álbum que já está em produção, e arrisco dizer que estará na minha lista do ano que vem!
Música e clipe do ano: Four Year Strong - Stolen Credit Card
HÁ, tem mais Four Year Strong SIM! E em mais duas categorias!
Stolen Credit Card foi uma das maiores surpresas do Self Titled, tanto musicalmente, quanto liricamente. Seu instrumental é fantástico, com vários traços marcantes da banda, e traz uma das letras mais bacanas e positivas do ano. Porquê não sair um pouco das tristezas eternas das bandas que eu escuto, com uma música que tem como foco motivar as pessoas a correrem atrás dos seus sonhos?
Sobre o clipe, ele acompanha exatamente o que a letra passa. Se levantar depois de uma frustração, e começar de novo. É algo bem bonito, de verdade.
E é isso, galera! Obrigado por terem acompanhado minhas escolhas e se preparem para mais 4 posts! Amanhã é a vez do Romulo e de seu ódio br00tal!